ADMINISTRAÇÃO



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Coordenação: -

Aprovado pelo Parecer nº 091/98 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, conforme processo nº 23.000.008.144/96-52 do Ministério da Educação e do Desporto, foi autorizado a funcionar pela Portaria Ministerial de nº 91 de 12 de fevereiro de 1998, com publicação no Diário Oficial da União em 16 de fevereiro de 1998. O Ministro de Estado da Educação, usando da competência que lhe foi delegada pelos Decretos nº 1.845, de 28 de março de 1996, e nº 3.860, de 9 de julho de 2001, alterado pelo Decreto nº 3.908. de 4 de setembro de 2001, e tendo em vista o Despacho DEPES nº 0035/2003, da Secretaria de Educação Superior, conforme consta do Processo nº 23000.000018164, 2001-88 (Registros SAPIEnS nºs real000247, rea1000248 e rea1000249), do Ministério da Educação, resolve: Art.10 Reconhecer, pelo prazo de quatro anos, o curso de Administração bacharelado, com 300 (trezentas) vagas totais anuais, no turno noturno, ministrado pela instituição de ensino superior denominada Faculdade de Maringá, na Avenida Prudente de Moraes, n0 815, Bairro Zona 07, com sede na cidade de Maringá, no Estado do Paraná, mantida pelo Centro de Ensino Superior do Paraná, com sede na cidade de Maringá, no Estado do Paraná. Art. 20 O reconhecimento a que se refere esta Portaria é válido exclusivamente para o curso ministrado no endereço mencionado no artigo anterior. Art. 30 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. CRISTOVAM BUARQUE (DOU de 23/04/2003- Seção 1)

Vagas: 300 vagas anuais ofertadas em 2 vestibulares.

Turmas: duas turmas de 50 acadêmicos

Regime de matrícula: seriado semestral

Turno: noturno

Foto Arlindo Franco Godoi
Arlindo Franco Godoi
Mestre
Foto Leticia Suzane Moureira De Lara
Leticia Suzane Moureira De Lara
Mestre
Foto Lorenso Cassaro
Lorenso Cassaro
Especialista
Foto Maria Carolina Nogueira dobbert
Maria Carolina Nogueira dobbert
Especialista
Foto Suzana Moreira Ferreira
Suzana Moreira Ferreira
Especialista

DISCIPLINAS 1° SEMESTRE Carga Horária
Economia80
Comunicação e Expressão80
Contabilidade Geral I80
Metodologia e Técnica de Pesquisa80
Teoria Geral da Administração I80
Subtotal400
DISCIPLINAS 2° SEMESTRE Carga Horária
Contabilidade Geral II80
Direito I80
Estatística80
Sociologia80
Teoria Geral da Administração II80
Subtotal400
DISCIPLINAS 3° SEMESTRE Carga Horária
Antropologia80
Controladoria I40
Custos80
Direito II80
Empreendedorismo40
Matemática Financeira80
Subtotal400
DISCIPLINAS 4° SEMESTRE Carga Horária
Análise de Custos80
Controladoria II80
Ética e Responsabilidade Social80
Métodos Quantitativos80
Psicologia Organizacional80
Subtotal400
DISCIPLINAS 5° SEMESTRE Carga Horária
Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais80
Administração de Marketing I80
Administração Financeira I80
Organização, Sistemas e Métodos80
Sistemas de Informações e Inovações Tecnológicas80
Subtotal400
DISCIPLINAS 6° SEMESTRE Carga Horária
Administração de Produção80
Administração de Recursos Humanos80
Administração Estratégica80
Administração Financeira II80
Administração de Marketing II80
Subtotal400
DISCIPLINAS 7° SEMESTRE Carga Horária
Administração de Vendas80
Jogos de Empresa160
Logística80
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso I80
Subtotal400
DISCIPLINAS 8° SEMESTRE Carga Horária
Diagnóstico Organizacional80
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso II80
Tópicos Especiais em Administração80
Sub-Total540
Estágio Supervisionado300
Atividades Complementares190
TOTAL GERAL DO CURSO3.530

Atividades complementares – 10% da carga horária do curso, com exceção do Estágio Supervisionado.

São 3.000 horas/aulas, 300 horas de Estágio e 300 horas de Atividades Complementares que deverão ser integralizadas em, no mínimo, oito semestres e no máximo, doze semestres.

O Artigo 2° da Lei 4769/65, que regulamentou a profissão, define campos que devem ser privativos do Administrador:


a) Administração Financeira
b) Administração de Material
c) Administração Mercadológica/Marketing
d) Administração da Produção
e) Administração e Seleção de Pessoal/Recursos Humanos
f) Orçamento
g) Organização e Métodos e Programas de Trabalho.

Apesar de relacionados na lei, os campos citados acima oferecem uma grande disputa com profissionais não Administradores e mais uma vez, ressalta-se a necessidade dos profissionais terem sua formação acadêmica bem feita. Entretanto, novas áreas de atuação estão sendo identificadas, e algumas destas vêm sendo estudadas pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo, com o objetivo de produzir conhecimento e gerar informação para a atualização profissional da classe. São elas: Franchising, Administração Esportiva, Comércio Exterior e Logística, Teletrabalho, Meio Ambiente, Mediação e Arbitragem, Administração do Conhecimento, Administração da Saúde, Cooperativismo e Administração Cultural.


Todo este contingente vem a enfrentar a concorrência de profissionais já estabelecidos e dos futuros profissionais que em pouco tempo estarão no mercado. Porém, um aspecto promissor é que além da atuação nas chamadas áreas Pública e Privada, um novo segmento tem crescido e demandado profissionais competentes em suas fileiras: o Terceiro Setor, formado pelas organizações não governamentais - ONGs, cooperativas, sociedades civis de interesse comunitário têm ganhado visibilidade e recursos governamentais e até internacionais para executar seus serviços.


No Brasil, segundo Ioschpe apud Ashoka (2001, p, 13) o termo Terceiro Setor passou a ser utilizado na década de 90 e designa “as organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos, criadas e mantidas com ênfase na participação voluntária, que atuam na área social visando à solução de problemas sociais.”


O terceiro setor tem exigido profissionais que tenham formação superior e que possam desempenhar atividades semelhantes às desenvolvidas no setor privado: Finanças, Marketing, Supervisão Administrativa e de Recursos Humanos são algumas destas atividades. Os benefícios do terceiro setor, apesar de financeiramente serem um pouco abaixo do setor privado, são compensados pela satisfação de estar executando um serviço necessário à sociedade, bem como pela autonomia e visão completa do projeto.

A carreira do Administrador apresenta uma peculiaridade: assim como as relações econômicas, o profissional graduado na área necessita ser dinâmico. Em face desta característica, e fruto das transformações de um mundo globalizado, constantemente o Administrador agrega novos campos de atuação. Como consequência, o currículo do Curso de Administração deve ser flexível, contemplando uma formação básica e outra complementação específica. Ante a discussão até aqui efetuada neste, é possível afirmar que o Administrador deve ter uma formação que lhe permita gerir organizações inseridas em um mercado heterogêneo e em transformação. O que antigamente eram tarefas triviais das organizações tornaram-se decisões que envolvem as linhas estratégicas, táticas e operacionais. Logo, há a necessidade de diversificação na formação do Administrador, para que possa desempenhar seu papel de forma adequada nos mais diversos campos de atuação.

Para que haja esta diversificação, o campo de conhecimento do Administrador não deve se limitar a um segmento do saber. Este deve, antes de tudo, conhecer todos os segmentos que envolvem a profissão para, posteriormente, fazer a sua escolha pela especificidade de sua carreira. O Conselho Federal de Administração, em documento intitulado “Pesquisa nacional sobre o perfil, formação, atuação e oportunidades de trabalho do Administrador” (2003), contribuiu sobremaneira para que pudesse haver um diagnóstico sobre a profissão. Pesquisando três segmentos (Administradores, Professores e Empregadores) traçou um parâmetro dos conhecimentos, habilidades e atitudes demandadas do Administrador.

Os conhecimentos levantados pela referida pesquisa são: informática, idiomas (inglês), custos, psicologia, matemática, planejamento e conhecimentos sistêmicos da empresa. Foram, também, detectadas as habilidades desejadas para um Administrador que seriam: visão global da empresa, entender o negócio da empresa, polivalência, bom relacionamento com o público, capacidade de tomar decisões, de aprender, de negociação, comunicar-se bem por escrito e verbalmente, capacidade para planejar, saber trabalhar em equipe e capacidade para assumir riscos. As atitudes levantadas foram as seguintes: espírito empreendedor, motivar a equipe, fazer as coisas acontecerem na empresa, iniciativa, ser ético, maturidade, entusiasmo pelo trabalho, comprometimento e pré-disposição para trabalhar muitas horas por dia (CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO, 2003). O curso de Administração da Faculdade Maringá é um curso holístico e humanista, que prima pela completa formação de seus acadêmicos como futuros Administradores. Seguindo esta idéia, os conhecimentos citados são desenvolvidos através da estrutura de Grade Curricular com disciplinas que abrangem diversas áreas da Administração, as habilidades são exercitadas nas diversas atividades realizadas em sala de aula como trabalhos em grupo, pesquisas e apresentação de seminários, bem como em trabalhos extraclasse e as atitudes são alvo especial de disciplinas como Filosofia e Trabalho de Curso, bem como das atividades da Consultoria Júnior (Maringá Consultoria Júnior).

A já citada pesquisa do Conselho Federal de Administração (2003) sugere, ao seu final, que as Instituições devam:

- Desenvolver a missão de Curso conforme as necessidades do mercado de trabalho, aprofundando o caráter pragmático e profissionalizante já presente; - Enfatizar o desenvolvimento de habilidades e de atitudes e não se concentrar, necessariamente no plano dos conhecimentos; - Estabelecer, aprofundar, estreitar relações de cooperação e de parceria com as organizações em geral e com as empresas, em particular; - Atentar mais à formação e reciclagem dos docentes; - Dar mais espaço para programas de apoio à pesquisa de caráter aplicado, à elaboração e à publicação de textos; - Ampliar o espaço de influência das empresas sobre a formação do Administrador; - Entender a graduação como uma etapa do processo de educação continuada; - Implementar programas de avaliação institucional (CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO, 2003).

Zanotelli lembrava já em setembro de 2001 sobre os deveres de ordem moral (como cidadão e Profissional) do Administrador. É seu dever honrar os compromissos assumidos, como é seu dever honrar a sua classe profissional, pela competência e honestidade. Cada vez mais executivos estão sendo responsabilizados pelos resultados de suas empresas, a honestidade e a ética são cada vez mais exigidas, a responsabilidade social tem que transparecer nos balanços das empresas e até nas atitudes pessoais dos Administradores. O Curso de Administração da Faculdade Maringá busca concretizar, em todas as atividades executadas, tais princípios que devem ser lembrados em todos os momentos: na vida e na futura profissão dos acadêmicos.



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